As Policlínicas não conseguem tirar a mancha da “Fila da Morte” na Bahia


Os "Postões de Saúde" chamados Policlínica Regional de Especialidades Médicas, são um belo investimento, copiado do Estado do Ceará, acaba que diminui o tempo de viagem, minimiza os riscos na estrada e dá mais celeridade em algumas especialidades, principalmente exames de imagem. 

Embora as Policlínicas tenham se tornado o mote marketeiro do Governo da Bahia, a tal Regulação do Estado, continua “sorteando” quem vive e quem morre! A ineficiência na descentralização é enorme e pautada apenas no viés político. Em Jacobina por exemplo o estado faz vistas grossas e demonstra um desinteresse sem tamanho com a Casa de Parto Natural e com a UTI Neonatal, a pauta UTI só existiu nos anos de 2011 e 2012, com intuito político, de lá pra cá, querem fazer das Policlínicas a salvação da “lavoura”. 

Casos com necessidade de Regulação sem resposta efetiva são constantes nos 417 municípios da Bahia. E fica a pergunta quanto o estado gastou na média e alta complexidade em Vitória da Conquista? Gastou na alta complexidade em Juazeiro? Gastou na alta complexidade em Feira de Santana? Gastou na Alta complexidade em Itaberaba? Gastou na alta complexidade em Jacobina? Pra que não fique feio para o secretário de saúde Fábio Villas Boas, que mais se interessa em deselegância do que em resolver problemas, o estado dá carga total em Irecê, afinal só no Hospital Regional de Irecê foram gastos mais de 18 milhões de reais. Ninguém ouve falar em problema de Regulação em Irecê já no restante do estado, aí é problema. Será que quando a pauta é alta complexidade a Bahia se resume a Salvador e Irecê? 

As Policlínicas são excelentes investimentos, mas são preventivas, enquanto isso nossos dias são manchados de vermelho, de sangue, de mortes na fila da regulação.

Fonte: Jacó Sabe Tudo
Foto: Reprodução/Magnus Nascimento