Prefeitura e Câmara de Jacobina buscam suspender cobrança de consignado dos servidores municipais

Representantes do Executivo e Legislativo se reuniram com prepostos de instituições financeiras


Jacobina - Com o objetivo de reduzir os impactos do coronavirus (COVID-19) na vida do servidor (ativo e inativo) público do Municipal de Jacobina, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores abriram diálogo com as instituições financeiras para tentar negociar a suspensão da cobrança dos consignados durante o período da pandemia.


Na tarde desta quinta-feira, 14, os Poderes Executivo e Legislativo de Jacobina, representados pelo secretário da administração, Ronildo Andrade, e o presidente do legislativo, o vereador Juliano Cruz, estiveram com gerentes de bancos, quando propuseram a suspensão da cobrança dos empréstimos (consignados) pelo prazo de 120 dias.

“Muitos servidores têm solicitado ajuda. Eles explicam que antes da pandemia as despesas domésticas eram divididas entre os casais/companheiros. No entanto, muitos desses cônjuges trabalham como autônomos ou no comércio e com a retração da economia a situação está ficando difícil e os funcionários estão tendo que arcar com todas as despesas”, revelou Juliano Cruz.

Para Ronildo Andrade a reunião foi bastante produtiva. “Estamos buscando fazer o possível para atender essa demanda dos servidores municipais, que é um pleito justo tendo em vista o momento de crise econômica que estamos passando por causa do COVID-19”. 

Além do Projeto de Lei – que pede o congelamento das parcelas dos consignados por um período de 120 dias - já aprovado em segunda votação pela Câmara de Vereadores, os Poderes esperam que as instituições entendam a situação (pandemia) e possam encontrar uma solução e, conforme pede a legislação, congelar os contratos vigentes ou refinanciar, via termo aditivado, com carência de quatro meses para a retomada do pagamento das parcelas.



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